O dia 14 de novembro foi escolhido para ser o Dia Mundial do Diabetes, voltado para a conscientização sobre esta doença crônica que atualmente acomete cerca de 6% da população mundial e a expectativa é de que até 2045, mais de 629 milhões de pessoas desenvolvam o Diabetes, segundo o Atlas de Diabetes.

No Brasil, segundo a OMS, 16 milhões de pessoas são diabéticas, sendo que dois terços moram em áreas urbanas e estão em idade ativa.

Outro alarmante dado é de que 1 a cada 2 pessoas não sabem que tem a doença.

Você sabe o que é o Diabetes?

É uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Conheça os principais tipos:

  • Diabetes tipo 1

Cerca de 5 a 10 % do total de diabéticos são do tipo 1. Geralmente aparece na infância ou adolescência, afetando mais de 1 milhão de crianças e adolescentes, mas pode ser diagnosticado também em adultos. O sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta e pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Consequentemente, a glicose fica no sangue em vez de ser usada como energia. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

  • Diabetes tipo 2

Mais comum, acomete cerca de 90% das pessoas.  No tipo 2, o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos.

  • Diabetes gestacional

O diabetes gestacional é um problema que pode surgir durante a gravidez, período em que as mulheres apresentam uma quantidade de açúcar no sangue maior que o normal. É uma condição que quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce. Recomenda-se que todas as gestantes pesquisem diabetes gestacional a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês).

A Associação Americana de Diabetes recomenda que adultos que estejam acima do peso ou  obesos e que tenham um ou mais fatores de risco para diabetes devem realizar o exame para detectar a doença. Aqueles que não apresentam fatores de risco devem começar a fazer os exames aos 45 anos.

Quais são os sintomas do Diabetes?

  • Sede excessiva
  • Rápida perda de peso
  • Fome exagerada
  • Cansaço inexplicável
  • Muita vontade de urinar
  • Má cicatrização
  • Visão embaçada
  • Falta de interesse e de concentração
  • Vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.

Os portadores do tipo 2 podem apresentar os sintomas acima de forma moderada ou até mesmo não apresentar nenhum desses sintomas.

Quais são os fatores de risco que acarretam no desenvolvimento dos diabetes?

  • Sedentarismo
  • Pais ou irmão com diabetes
  • Parto de bebê com peso superior a 4 Kg ou ter recebido o diagnóstico de diabetes gestacional
  • Pressão arterial igual ou superior a 140/90 mmHg ou ter sido tratado para pressão alta
  • HDL, o “bom” colesterol, abaixo de 35 mg/dL ou triglicérides acima de 250 mg/dL
  • Síndrome do ovário policístico
  • Resultados de exame de glicemia de jejum ou de tolerância de glicose alterados
  • Histórico de doença cardiovascular
  • Presença de apneia do sono
  • Prescrição e/ou uso de medicamentos da classe dos glicocorticoides
  • Outras condições associadas com resistência à insulina, como obesidade grave ou acantose nigricans, doença de pele caracterizada pela presença de região escura e com aspecto aveludado, especialmente nas dobras do corpo, como axila e pescoço.

A Associação Americana de Diabetes recomenda que adultos que estejam acima do peso ou  obesos e que tenham um ou mais fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes devem realizar o exame para detectar a doença. Aqueles que não apresentam fatores de risco devem realizar os exames a partir dos 45 anos.

Como a tecnologia pode ajudar os portadores do Diabetes?

Conheça o Serviço de Monitoramento Remoto do Diabetes

As pessoas que possuem Diabetes podem contar com um grande aliado para o acompanhamento da doença, um serviço de monitoramento remoto 100% digital que acompanha o usuário a cada medição de glicemia realizada.

O serviço é realizado por uma equipe multidisciplinar de saúde, que seguem protocolos clínicos de acordo com o perfil e necessidades de saúde de cada usuário.

Com ele, o portador do Diabetes terá uma visão global de sua saúde e acesso à informações que ficam armazenadas no aplicativo Wippe Track, app de saúde que é a base para que o serviço aconteça.

Por meio dele é possível traçar metas de saúde e interagir com a equipe de enfermagem que realiza o monitoramento em tempo real e estimula o usuário a conquistar mais qualidade de vida, além de receber orientação com especialistas em Nutrição e Psicologia.

Quais são os benefícios do Serviço de Monitoramento Remoto do Diabetes?

A equipe multidisciplinar acompanha a saúde em tempo real ajudando o usuário no alcance de metas como perda de peso, melhora de hemoglobina glicada, redução da glicemia, redução de colesterol e triglicérides, redução do sedentarismo, além do acesso a um histórico de saúde armazenado no aplicativo.

Referências:

– www.diabetes.org.br/para-o-publico/

– www.diabetesatlas.org.

–  portal.fiocruz.br/noticia/taxa-de-incidencia-de-diabetes-cresceu-618-nos-ultimos-10-anos